quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Estrelas *---*

O que acontece com as estrelas?
Em uma nuvem de poeira e gás, onde o principal é o hidrogênio. Uma estrela se forma através da atração gravitacional que compacta a matéria. No centro a compactação aumenta, ficando mais quente. Fusões nucleares começam a ocorrer. Na fusão nuclear, átomos de hidrogênios se fundem criando um núcleo mais pesado, o hélio. A partir disso,  grande quantidade de energia é liberada emitindo calor e luz. O tempo de vida de uma estrela é em torno de 10 bilhões de anos.

“De repente uma estrela fica mais luminosa que toda a galáxia, a onda de choque aquece e comprime o gás interestelar, deflagrando uma nova geração de estrelas.” Carl Sagan.

Quando uma estrela “morre” –combustível nuclear que produz a energia das estrelas se esgota- A estrela irá se expandir virando um “Gigante vermelho” e uma explosão acontece, logo após, a estrela irá se encolher ficando extremamente brilhante, seu brilho chega até 1 bilhão de vezes o original. E então, começa a ser chamada de supernova.  Supernovas em uma explosão expelem grande parte de sua matéria para o espaço.

A estrela cede a gravidade e à pressão, por serem muito fortes fazem com que os elétrons colapsem no núcleo atômico, chocando-se com os prótons produzindo nêutrons, a estrela fica muito densa e quanto menor, mais rápida gira. A duração desse pulso é de somente um segundo. Chamando-se Pulsar ou Estrela de nêutrons. Os pulsares limitam a densidade que pode existir em uma matéria.

“Na nebulosa de caranguejo, foi descoberto um pulsar que gira em 33 milésimos de segundo. Isto significa a rotação de um objeto menor que 150 km de diâmetro (o sol tem 1.400.000 km)” Dados retirados da UFRJ.


A gravidade é tão forte que espreme a estrela até uma partícula pontual -ficando invisível- o que resta no centro é o buraco negro, rasgando o tecido espaço-tempo. 
O buraco negro é uma região no espaço onde nada, nem mesmo a luz escapa. Ele é limitado pela superfície chamada horizonte de eventos -é um ponto crítico sem volta, tudo é registrado na entrada, mas nada pode sair- uma vez atravessado o horizonte de eventos, você nunca mais pode voltar, só se você viajasse a uma velocidade superior a da luz, o que seria impossível.

Quando você se aproximasse do horizonte de eventos, seus átomos esticariam e rasgariam por forças gravitacionais. Quanto mais o buraco negro encolhe mais rápido ele gira -o que ocorre em Pulsares- o que colapsaria em um anel giratório. Se você bater no anel perceberia, mas não se caísse dentro do anel. 


Na verdade, quando o atravessasse sairia em outro universo. O chamado buraco de minhoca. Se uma pessoa circundasse mais uma vez o anel giratório, entraria em outro universo. Repetidas entradas no anel giratório colocariam uma pessoa em diferentes universos paralelos. Os buracos negros são exemplos de “buracos de minhoca não transponíveis ”, ao atravessar o horizonte de eventos é uma viagem apenas de ida.


(perfuração no tecido espaço-tempo)
"Tudo no universo entra em desordem"

domingo, 25 de setembro de 2011

Viagem no tempo é possível?


A viagem no tempo... 
Uma coisa absurda nos olhos de muitas pessoas... Mas, será que é possível viajar no tempo? Imagine voltar no tempo, e consertar algo...  Mas esse “algo” mudaria o futuro?
Buracos de minhocas... Já ouviram falar deles? Hmm! seria o buraco de minhoca a solução de nossos problemas?
O buraco de minhoca funciona quando uma das extremidades é acelerada até velocidades próximas da luz, o problema é que para criá-lo seria necessária uma tecnologia muito mais avançada do que a que temos hoje em dia. Depois desaceleraríamos até a velocidade normal. A dilatação do tempo faria com que na parte acelerada do buraco de minhoca, o tempo tenha se passado muito mais devagar. Só que existe um, porém, só poderíamos viajar no tempo a partir da data que se criou o buraco de minhoca. É provável que em civilizações futuras, exista o ''buraco de minhoca'', mas a física quântica afirma que não será possível mudar o passado, apenas assisti-lo. 


Você sabia que viagem para o futuro existe?

Se um astronauta viajasse na velocidade da luz, alcançaria rápido as estrelas mais próximas, digamos, um minuto. Quatro anos teriam se passado na Terra, mas para o astronauta apenas 1 minuto, o tempo teria desacelerado no foguete, mais ou menos como acontece no buraco de minhoca. Assim ele teria viajado quatro anos no futuro. Nossos astronautas na verdade fazem uma curta viagem no futuro todas as vezes que vão para o espaço cósmico. Enquanto viajam a 29 mil quilômetros por hora, seus relógios batem um pouco mais devagar do que os nossos relógios, ou seja, terão viajado uma fração de segundo no futuro quando aterrissarem na Terra.
Sergei Aavdeyev orbitou por 748 dias e por isso estará 0,02 segundo no futuro. 
Dados do livro " Física do impossível" de Michio Kaku.