Physics
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original." Albert Einstein.
sábado, 21 de abril de 2012
Experimentos: Eletro Ímã.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Ondas eletromagnéticas.
As ondas eletromagnéticas nada mais são do que vibrações de campos
elétricos e magnéticos. Como sabemos, as ondas eletromagnéticas são ondas
transversais, ou seja, a direção de propagação é perpendicular a oscilação da
onda. Diferente das ondas mecânicas, as eletromagnéticas não precisam de
matéria para que se propaguem. Há 7 tipos de ondas eletromagnéticas na natureza
e elas são bastante conhecidas nos dias atuais. Abaixo está a imagem do
espectro eletromagnético que vai das ondas de rádio aos raios gama.
Como mostrado na figura os tipos de ondas eletromagnéticas
tem suas respectivas frequências e seus comprimentos de onda, isso que difere
cada uma.
- Ondas de rádio: Ocupando a parte inferior do espectro,
onde o comprimento de onda é maior que as demais (1.000 km), como o comprimento
de onda é grande, as ondas batem nas camadas mais ionizadas da atmosfera
terrestre sendo utilizada na transmição de TV, rádio, etc.
- Microondas: Com comprimento de onda menor que ondas de
rádio (1 mm) elas conseguem atravessar a atmosfera da Terra, sendo usados na
comunicação de satélites, com os radares, etc.
- Infravermelho: Ela é emitida por corpos quentes, quando
emitida o objeto o aquece, seu comprimento de onda é de 10^-5 m. A maior parte
da energia emitida por uma lâmpada é constituída por raios infravermelhos que
podem ser sentidos na forma de calor.
- Luz visível: É uma pequena parte do espectro que pode ser
vista por nós, nosso cérebro o interpreta como a cor vermelha. Seu comprimento
de onda é de 10^-6.
- Ultravioleta: Elas favorecem certas reações químicas, são utilizadas
nos bronzeamentos artificiais, etc. Seu comprimento de onda é de 10^-8 m.
- Raios X: Utilizados para medicina, quem nunca machucou um
osso e foi ao médico bater raios-X? Como seu comprimento de onda é um dos
menores 10^-10, tem poder de penetração melhor ajudando a observar as
estruturas internas do nosso corpo.
- Raios Gama: Com o menor comprimento de onda, mas a maior
frequência. São emitidos em núcleos atômicos nas transformações radioativas.
São bastante penetrantes, é necessário camadas de chumbo para conter o poder
desse tipo de onda eletromagnética. É extremamente perigoso aos seres vivos.
No ensino médio aprendemos a fórmula: Velocidade =
comprimento de onda X frequência.
Ou seja, o comprimento das ondas eletromagnéticas é inversamente
proporcional as frequências, quanto maior o comprimento de onda menor a
frequência, e quanto menor o comprimento de onda maior a frequência.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Por que Papai Noel não existe?
"Se o Papai Noel existisse, para poder entregar presentes para todas as crianças cristãs do mundo em apenas uma noite, ele precisaria de um trenó com aproximadamente 354 000 toneladas de massa, contando os brinquedos. Deveriam ter mais de 210 000 renas voadoras. Para dar tempo de cumprir a árdua tarefa, o trenó teria de desenvolver uma velocidade superior a 1000 km/s. Isso faria com que as renas, pelo meno as duas da frente, sofressem uma resistência do ar e absorvessem uma energia de mais de 14,3 quintilhões de Joules por segundo. Com tamanha energia térmica recebida, elas certamente queimariam e isso ocorreria sucessivamente com os próximos pares de renas até que todas ardessem em chamas."
Conclusão: Papai Noel não existe! ;(
(Tirado do livro Física-trabalho e energia, da editora Positivo)
domingo, 15 de abril de 2012
Relatividade restrita.
“O que
aconteceria se eu ultrapassasse a velocidade de um feixe de Luz” Bastou essa
pergunta para revolucionar nosso pensamento sobre o espaço e o tempo.
Segundo
Newton, ultrapassar a velocidade da Luz era possível, visto não haver nada de
especial nela. O conceito de velocidade da Luz vem desde muitos anos sendo estudado
por físicos conceituados. No século XIX os cientistas acreditavam no éter (uma
substância que preenchia o universo, a Luz e ondas de rádio seriam ondas no
éter), mas essa teoria foi rebaixada. O que os cientistas não sabiam e que
Einstein descobriu é a constância da Luz. Não importa o quão rápido você se mova
a velocidade sempre será a mesma. Exemplo: Eu estou dentro do meu carro indo
para a escola com uma velocidade de 36 km/h só que de longe eu avisto um amigo
em uma bicicleta com velocidade de 10 km/h, eu estou a 26 km/h em relação a
ele, mas em relação à pessoa parada no ponto de ônibus que eu acabei de passar
minha velocidade continua a mesma. Agora, a velocidade de um feixe de Luz em relação
a mim deveria ser menor já que estou a 36 km/h, mas a velocidade não muda, seja
lá qual for o referencial adotado.
Já que a
velocidade da Luz é a velocidade limite é necessário abandonar a ideia de tempo
que nossos relógios medem, em vez disso, cada um tem seu tempo pessoal.
Vamos
imaginar um foguete que foi acelerado a velocidade da Luz, o tempo dentro dele
aparentemente pararia em relação a uma pessoa na Terra, o espaço dentro dele
ficaria comprimido e a massa do foguete seria infinitamente grande. Então,
Einstein propôs que nada pode ultrapassar a velocidade da Luz. Como o peso do
objeto aumenta com sua velocidade, isto significa que o movimento da energia
está sendo convertido em massa. Assim, chegando à famosa equação E=m.c², massa
pode virar energia e visse versa.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Tempo
“És um senhor tão bonito quanto a cara do meu
filho...
Tempo tempo tempo tempo, vou te fazer um pedido...
Tempo tempo tempo tempo...
Compositor de destinos, tambor de todos os ritmos...
Tempo tempo tempo tempo, entro num acordo contigo...
Tempo tempo tempo tempo...”
Tempo tempo tempo tempo, vou te fazer um pedido...
Tempo tempo tempo tempo...
Compositor de destinos, tambor de todos os ritmos...
Tempo tempo tempo tempo, entro num acordo contigo...
Tempo tempo tempo tempo...”
Eis o tempo, remédio para todos os problemas. Mas onde o tempo se depara com a física? Eis Einstein o cara que deu vida ao tempo. O tempo para nós é algo constante, segundos se passam e continuam passando...
Vamos fisicamente saber como o tempo funciona, existem várias teorias sobre o tempo.
O universo como todos sabemos está em expansão.
Quanto mais o universo cresce mais o tempo cresce junto a ele, pois o espaço e
o tempo estão interligados. Mas existe uma controvérsia nessa teoria, existirá
o momento onde tudo no universo, atualmente se expandindo, irá se contrair.
Será que o tempo se moverá para trás junto ao Big crunch? Temos dois físicos:
Newton e Einstein.
“o tempo é como um rio, enchendo-se e fluindo
dependendo dos efeitos da gravidade e do espaço-tempo.” Albert Einstein.
Newton viu o tempo como uma flecha disparada, viajando em linha reta e nunca se desviando no caminho, ou seja, Newton achava que o tempo é constante, e o tempo na Terra seria o mesmo em qualquer lugar no universo. Ele acreditava que o movimento absoluto não poderia ser detectado, o que afirma que nada no universo tem velocidade constante, nem mesmo a luz. Mas se a velocidade da luz varia então o tempo deveria ser constante. Einstein provou o contrário, o tempo é relativo. A teoria da relatividade restrita prevê que nada viaja mais rápido que a luz, ou seja, a velocidade da luz é constante 300.000 km/s, por conseguinte o tempo é relativo. Eis a prova: Quatro relógios atômicos foram enviados para viajarem ao redor do mundo, em direção Leste e Oeste. De acordo com a teoria de Einstein os relógios enviados nos aviões atrasariam 40 nanossegundos (Leste), e adiantariam 275 nanossegundos (Oeste), devido ao efeito gravitacional da Terra sobre a velocidade dos aviões. Os relógios realmente registraram diferenças ao viajarem, atrasando 59 nanossegundos e adiantando 273 nanossegundos em comparação aos do Observatório dos EUA. (informações tiradas da revista Como funciona, ano 1 nº3)
Na teoria da relatividade restrita, cada observador tem a própria medida do tempo. Quando você está na velocidade da luz o tempo para com relação a você. Temos o paradoxo do irmão, digamos que você vai viajar para uma estrela há 8 anos-luz (apenas um exemplo), cuja velocidade da espaçonave seja a velocidade da luz. você chegará na estrela em oito anos, mas quando voltar para Terra não terá a sorte de reencontrar seu irmão, pois já se passou muito, muito tempo para os que estão na Terra.
O tempo para pois a velocidade da luz é a
"velocidade limite". Porém, estudos recentes afirmam que existam
partículas que podem viajar mais rápido que a luz, são os neutrinos (partícula
fantasma), estão aprofundando os estudos, mas ninguém sabe se é verdade ou se
foi um erro de medição acelerador de partículas.
Em próximas postagens vou escrever mais sobre a
relatividade restrita.
Teletransporte.
Quem nunca pensou em se teletransportar para chegar mais rápido ao
destino? Mas não existe o Teletransporte, ou existe? Será que é possível?
Temos dois pensamentos: física Newtoniana (clássica) e a física
moderna.
Na física Newtoniana isso seria totalmente impossível, pois os
objetos maciços que são feitos de pequenas partículas, “bolas de bilhar” como
conhecido na época, não podem desaparecer e reaparecer em outro lugar.
Mas depois de séculos a
física moderna descobre que esse pensamento estava errado. Alguns
cientistas modernos descobrem que os elétrons agem como ondas podendo dar
saltos quânticos em seus movimentos desordenados dentro do átomo.
Em 1905
Einstein descobriu que as ondas de luz podem se comportar como partículas
chamadas fótons. Já em 1920 o famoso físico chamado Schrödinger descobriu que
as partículas também podem se comportar como ondas. Mas se o elétron é
visto como onda, o que está ondulando? O elétron é uma partícula, mas a
probabilidade de encontrar essa partícula é dada pela equação de onda de
Schrödinger (a assustadora equação). Essas ondas ditam a chance de encontrar o
elétron a qualquer hora em qualquer lugar. Mas para nossa tristeza Heisenberg
descreveu sua lei, o princípio da incerteza de Heisenberg: afirma que não
podemos saber a velocidade e a posição exata do elétron (não os dois ao mesmo
tempo).
Elétrons podem desaparecer e reaparecer em qualquer lugar, eles podem estar em muitos lugares ao mesmo tempo. Isso soa diferente? Digamos que os elétrons se teletransportam, isso acontece naturalmente. Eles estão interligados por um “fio” invisível, estão emaranhados. Ou seja, eles estão em uma sincronia de onda, mesmo separados por distâncias intergalácticas. Daí ocorre o emaranhamento quântico, tudo que uma partícula fizer de um lado, a outra fará ao contrário imediatamente mesmo a distâncias de anos-luz. Ou seja, a velocidade que a informação é emitida ultrapassa a da luz (300.000 km/s). Antes que você me pergunte, as informações realmente viajaram em uma velocidade acima da velocidade da luz. Fizeram o experimento comprovando a tal teoria.
Separaram dois detectores a uma distância de 13 metros, medindo o
spin dos fótons emitidos no átomo de cálcio, e os resultados concordaram com a
teoria quântica de que a informação ultrapassou a velocidade da luz. Mas isso
não nos trás nenhum benefício, são informações aleatórias, ou seja, inúteis.
É como se fosse uma
regra, o movimento que o primeiro elétron faz é feito pelo outro elétron só que
em movimentos contrários.
Hoje em dia
se consegue teletransportar fótons ou átomos inteiros, físicos de todo o mundo
estão tentando elevar o nível e teletransportar moléculas de DNA.
Será possível
teletransportar uma pessoa no futuro? No nosso corpo temos trilhões de trilhões
de átomos. E uma pessoa em processo de Teletransporte seria destruída, já que
para ser transportada de um lugar para o outro sua primeira informação seria
destruída para que fosse recriada em outro local. Ou seja, nós seriamos
destruídos onde estamos e reconstruídos no local onde queremos estar.
Só para
entendermos melhor o que é o Teletransporte com emaranhamento retirei isso do
livro Física do impossível:
No experimento de
Teletransporte começamos com dois átomos, A e C. vamos dizer que queremos
transportar informações do átomo de A para o átomo C, começamos introduzindo um
terceiro átomo, B, que começa emaranhado com o C, de modo que B e C sejam
coerentes. Agora o átomo A entra em contato com o átomo B. A e B se tornam
emaranhados no processo. Mas, visto que B e C estavam originalmente
emaranhados, as informações dentro de A agora foram transferidas para o átomo
C. Isto é, o conteúdo de informações do átomo A agora é idêntico ao de C. note
que o átomo de A não se moveu para a posição do átomo de C, mas apenas sua
informação foi transportada.
Cientistas
estão querendo teletransportar informações sem usar o emaranhamento, que será
discutido em publicações posteriores.
Em próximas postagens vou escrever mais sobre a
relatividade restrita.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Por que o céu é azul? Eis a questão.
Quando mais nova eu me questionava a respeito do céu de noite ser preto e de dia ser azul, então eu me perguntava por que o céu é azul e não preto.
Eu pensei na lógica, se o céu é azul só de dia (que tem presença de luz solar), então o céu é azul pelo fato da luz deixá-lo azul. Foi o suficiente para me deixar satisfeita, mas depois eu quis realmente saber por que o céu é azul de dia e quando está anoitecendo fica avermelhado.
O Sol emite radiação, nós percebemos essa luz, extremamente brilhante, de coloração branca. Na luz existe o espectro luminoso que nos mostra a luz exibindo diferentes tonalidades de cor dependendo do seu comprimento de onda, ou seja, a luz é uma junção de várias cores como mostra a imagem abaixo:
Quando a luz chega à atmosfera terrestre ela se depara com as partículas, as moléculas de hidrogênio e oxigênio são algumas das muitas moléculas existentes na nossa atmosfera. Sendo assim, a luz “colide” com as partículas, o comprimento de onda azul é menor, fazendo com que a cor azul seja dispersa mais facilmente. Entretanto, o comprimento de onda da cor violeta -como visto na imagem acima- é menor que o da cor azul, mas a luz produz mais azul que violeta fazendo com que a imensidão do céu seja reinado pela cor azul.
Quando está anoitecendo a posição do Sol com relação à Terra faz com que as cores com comprimento de onda maior tome conta do céu, pois o “caminho é mais longo” e as cores com tamanho de onda menor já foram dispersas. Por isso que vemos o céu meio avermelhado.
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